sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Que chateação!!!

Não estou com esse sentimento por causa de algo externo, o que me faz estar assim não é nada nem ninguém. Sou eu mesmo.

Não sei até quando vou permanecer em erros constantes.

Sofro por isso como se sofre por um filho perdido.

Gostaria de poder simplesmente deixar de errar. A cada erro sinto uma faca muito afiada penetrando-me até o meu espírito, separando-me do que sou e fora de mim vejo as minhas mazelas claramente, os seus sorrisos, os seus gritos, a sua alegria quando estou despedaçado, e estou só, eu e meus cacos.

Quero parar de autoflagelar-me. Sei também que não faço isso porque quero racioanalmente sentir dor, mas são imprevisíveis esses acontecimentos.

Tenho um medo gigantesco, de ser impactado por algo muito grande provocado por uma dor terrível, e em ruínas, os pedaços que me compõem sejam espalhados para muito longe, tão longe que eu não possa mais ser o que era, nem ser uma pessoa melhor, com uma montagem diferente.

Tenho medo de nunca mais me encontrar.

Alan S. Conceição.

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