quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Não sei quem sou. E toods os dias surpreendo-me comigo. O cotidiano revela quem sou. E essa surpresa diária faz-me reconhecer as minhas qualidades e os meus defeitos, as minhas nuances, e minhas expectativas, os meus medos e os meus desejos, o quanto eu me iro e sou impaciente. Então com essas descobertas alguns conflitos deflagam-se dentro de mim, o real e o ideal é o principal deles. Eles brigam violentamente como dois dregões raivosos, combatendo pela própria vida.

A luta do real e o ideal é muito longa. Penso as vezes que não terá fim e nem chance alguma que um deles saia vencedor (totalmente vencedor), porque o que temos por diversas vezes são vitórias parciais, diante de algumas situações teste. Essa luta é muito sofrida, nos machucamos, choramos, vamos ao chão. Pensamos que não vamos conseguir enfrentar tamanho embate. Muitos dos que nos acompanham, amigos, familiares, namorados, colegas de trabalho, percebem como estamos nesse confronto, e até mesmo sofrem juntamente conosco.

Entre vitórias e derrotas alguns pensam em desistir, por ser tamanha a dificuldade que passamos. E essa decisão pode ser nossa, porém o sacrifício e muito grande, paga-se muito caro para concluir essa guerra. Nascemos, crescemos, envelhecemos, e morremos. Esse é o fim.

Alan S. Conceição.

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